quarta-feira, 7 de maio de 2014

     

SOPA FRATERNA MARIA JOÃO DE DEUS
Centro Espirita Luiz Gonzaga


            Com um grupo de amigos, em 21 de junho de 1927 Chico Xavier fundou o Centro Espírita Luiz Gonzaga, tendo a sede definitiva construída 23 anos depois em 02 de abril de 1950, no mesmo terreno onde existiu o casebre em que Chico nasceu, na cidade de Pedro Leopoldo.
            O centro espírita através de seu departamento de promoção social atende mais de 130 famílias cadastradas, número este atingido em 1996. Sempre na medida do possível ajuda outras famílias que carecem de ajuda, sendo este o principal publico da instituição.
            A Sopa Fraterna foi reinaugurada no dia 7 de Julho de 2013, no transcurso da 10ª Semana Chico Xavier de Pedro Leopoldo. É uma atividade social, ocorrendo sempre com ajuda voluntária no próprio Centro Espírita. A Sopa beneficia as 130 famílias cadastradas, servindo a cada sábado 300 pratos, seguidos de palestras e musicas, que também são apresentadas durante o preparo da sopa.
            Através da Sopa Fraterna, o Centro realiza o trabalho social de dar assistência as pessoas menos favorecidas incentivando o resgate da cidadania e promovendo a inclusão social dessas pessoas através de pequenos cursos como bordados, costura, artesanato e tapeçaria.
            Todo o trabalho é voluntario e embora não conte com nenhuma ajuda governamental, o Centro mantem seus trabalhos a base de muita doação e boa vontade. As famílias também são assistidas com a distribuição de roupas, cestas básicas e cobertores.

            








Fotos doadas do acervo do Centro Espírita

A Ordem Demolay

Poucos conhecem uma entidade de nível mundial que existe em Pedro Leopoldo há tanto tempo e que já fez excelentes trabalhos para a comunidade, a Ordem Demolay. Esta é formada por um grupo de jovens que trabalham em conjunto para poder cada vez mais ser úteis à sociedade.
A Ordem já existe há mais de seis anos na cidade e vem, desde então, fazendo projetos e eventos com o objetivo de ajudar e arrecadar fundo para filantropia. O nome do capítulo da Ordem de Pedro Leopoldo é Capítulo Fênix do Oriente nº641. É uma ordem para jovens e adolescentes, com o intuito de melhorar cada indivíduo e de preparar cada vez mais cidadãos que possam contribuir para a sociedade.
Sendo vista poucas vezes, já houve muitas destas atividades filantrópicas, que nunca deixam de ocorrer. Laite, APAE e outras entidades da cidade já foram várias vezes ajudadas pelos Demolays. Todo ano é feito o POPfest, uma festa feita para jovens, que geralmente ocorre no Clube Social de Pedro Leopoldo, sempre com a finalidade de destinar fundos à filantropia. É gerida e organizada pelos próprios Demolays.
Foi feita uma entrevista com um dos integrantes da Ordem, acerca das atividades feitas pelo grupo e o que ele pensa sobre elas:

Nome do Entrevistado: Marco Romanelli


1-O Que é a Ordem Demolay?

“É uma organização paramaçônica com fins filantrópicos e caracterizada por ser uma escola de líderes, de cidadãos úteis e trabalhadores, onde queremos nos preparar para os desafios da vida, para sermos bons filhos e indivíduos de boa índole. Dentro da Ordem, todos nós membros nos tornamos uma família, por isso caracterizamos os membros como irmãos, sendo o maior tesouro e o segredo do nosso sucesso o companheirismo de cada um. Juntos, construímos um bom caráter, aprendemos a ter virtudes, a sermos bons, tentamos sempre melhorar, aprender com os erros.”

2-Qual o objetivo dos trabalhos sociais?

“Vendo a Ordem como uma escola de jovens que vão contribuir para a sociedade, nada como aulas práticas não é mesmo (risos)? Com estes trabalhos, queremos contribuir para a sociedade ao mesmo tempo que aprendemos como é útil e bom trabalhar para ela. Todas as pessoas deveriam de alguma forma contribuir para estes trabalhos socias, por que todos vivemos nessa sociedade e todos nós deveríamos ajuda-la a melhorar. Mesmo com uma atitude pequena como um dia de trabalho voluntário no Laite, você já está ajudando bastante.”

3-Vocês sempre fazem estes trabalhos?

“Sim, sempre fazemos o possível para podermos fazer algum trabalho. Agora temos o POPfest que arrecada fundos para podermos auxiliar alguma instituição, mas sempre houveram trabalhos com este intuito. Ser útil para a sociedade é a essência de um Demolay e cada vez mais queremos poder ajudar e auxiliar as entidades públicas.”

4-Como vocês se sentem ao fazer este trabalho?

“Acho que todos os irmãos da Ordem concordam comigo quando digo que é um trabalho realmente gratificante, nós nos sentimos úteis e sentimos orgulho por podermos ser úteis. Nós sempre trabalhamos muito para estas filantropias acontecerem, organizamos, fazemos o possível para arrecadar algo e quando vemos o que pudemos fazer, nos sentimos extremamente bem. Como eu digo, você só pode sentir a batida se você se perder nela.”

5-Vocês pensam que dessa forma ajudam a sociedade a melhorar?

“Sempre fazemos o possível e o que está ao nosso alcance para podermos ajudar a sociedade, e mesmo que nossos trabalhos sejam pequenos, acho que ajudamos um pouco sim a sociedade, até mesmo com o exemplo que damos a outros jovens, para que eles também se sintam inclinados à ajudar.”

6-O Que seria uma sociedade ideal para vocês?

“Não acho que devemos pensar em uma sociedade ideal, temos que pensar no que seria ideal para a nossa sociedade. Se cada um fizesse ao menos um trabalho social para contribuir e auxiliar a comunidade, já seriamos bem melhores. Não podemos imaginar uma sociedade melhor, temos que enxergar nossa comunidade como ela é, e fazer de tudo para melhorá-la. Enfim, a sociedade ideal seria se não precisassem de entidades como estas para promover o bem, apenas a vontade justa de cada cidadão independente disso.”

Membros do Capítulo Fênix do Oriente nº 641 da
Ordem Demolay de Pedro Leopoldo com o
respectivo estandarte do capítulo.

Membros do Capítulo Fênix do Oriente nº 641




Fotos doadas pelos próprio entrevistado





CHARGES




            "Podemos dizer que vivemos em uma globalização aparente, pois no mundo onde propagamos bem estar a todos e a diminuição das desigualdades sociais nada está realmente mudando. Ainda hoje temos a clara diferenciação das classes baixas e altas, tendo muitos privilégios aos mais abastados e a insignificância dada aos que pouco possuem. Queremos diminuir a desigualdade mas ainda inserimos a classe baixa neste mundo globalizado "pela porta dos fundos", ou seja, queremos a globalização completa apenas para os que possuem poder, deixando marginalizados os que não se enquadram neste contexto."




            "A charge deixa clara a ideia atual da globalização econômica, apenas os "poderosos" aproveitam mas todos têm que pagar. Os países subdesenvolvidos continuam a ser subordinados dos "poderosos do norte", servindo apenas para "dividir a conta". Economicamente ainda nos mantemos no contexto de um comércio internacional desfavorecido e desigual, tendo os lucros do mundo globalizado distribuído aos desenvolvidos e as desvantagens atingindo a todos."

            "Complementando a charge anterior, esta mostra o destaque que ganham os países do hemisfério norte no contexto globalizado quando se fala das vantagens deste."

       
            "Muitos ainda sonham em receber os tão idealizados benefícios da globalização, enquanto continuam pagando seu preço. Não é que não estamos em um contexto globalizado, mas vivemos uma desigualdade muito grande em relação a ele. Como a charge mostra, nos tornamos escravos do mundo globalizado pois trabalhamos e pagamos para apenas alguns serem realmente favorecidos."


    Textos de opinião por Jonas Rafael

Vídeo

Uma rápida e "sincera" explicação da globalização



quinta-feira, 1 de maio de 2014

Globalização

A globalização

  A globalização pretende ser homogeneizadora, como presença obrigatória em todos os continentes e lugares. E a promessa de construção de um mundo só estaria incluída nesse movimento. Todavia, tal pretensão até agora apenas renova disparidades e cria novas desigualdades, o que é devido à violência dos seus processos fundadores, todos praticamente indiferentes às realidades locais. A aplicação brutal de princípios gerais a situações tão diversas é criadora de desordem. Por isso mesmo, a globalização beneficia apenas uma parcela limitada da população, enquanto causa transtornos e danos à maioria das empresas e das pessoas.



A globalização segundo Milton Santos



O geógrafo Milton Santos¹ 



Milton Santos foi um geógrafo brasileiro, considerado por muitos como o maior pensador da história da Geografia no Brasil e um dos maiores do mundo. Destacou-se por escrever e abordar sobre inúmeros temas, como a epistemologia da Geografia, a globalização, o espaço urbano, entre outros. Em seus últimos livros, Milton Santos tratou da globalização. Ele abordou seus aspectos econômicos, analisando o papel das empresas na internacionalização do capital, mas também os fluxos financeiros e suas implicações na cultura local. O geógrafo brasileiro teorizou e criticou sobre estes aspectos do mundo contemporâneo, propondo, ao final de sua vida, uma globalização solidária. Estas idéias são tratadas em um diálogo com autores que também estudaram a globalização e suas conseqüências.

"O espaço se globaliza, mas não é mundial como um todo senão como metáfora. Todos os lugares são mundiais mas não há um espaço mundial. Quem se globaliza mesmo são as pessoas" (Milton Santos, 1993).




Causas e Consequências da Globalização


  O mundo está numa fase de grande desenvolvimento, tanto tecnológico, como científico, assim como econômico. Apesar de esse desenvolvimento ser desigual para algumas nações mais pobres, pode se ver as consequências da globalização em todos eles.
  A globalização é importante nessa nova realidade, pois ela permite que as pessoas se comuniquem e consiga alcançar várias outras pessoas com muito mais facilidade e eficiência. Estamos passando por um período onde o fluxo de informação é tão grande que seria impossível para uma pessoa comum, absorver todo esse conhecimento que é oferecido, por exemplo, na Internet, onde, a cada milésimo de segundo, uma nova página é criada, como conteúdo que pode ser acessado de qualquer computador com acesso a rede.
  O processo de globalização se iniciou quando o ser humano descobriu que poderia se transportar de um continente para o outro, de diversas maneiras. A primeira delas foi através da navegação. Sem ela, nenhum de nós hoje sequer saberia da existência de continentes como a Ásia, África, Europa, Oceania, continentes que só tiveram contato entre si durante esse período das grandes navegações, onde se adotou o sistema econômico mercantilista, que foi responsável pelo surgimento da primeira forma de capitalismo, um dos sistemas que mais se beneficia da globalização.
  Isso tudo gerou um desenvolvimento desenfreado na economia, ciência e tecnologia da época, mas hoje em dia tem causado diversas consequências trágicas nas sociedades do mundo inteiro. Nações que antes eram ricas e bem organizadas foram destruídas pela globalização, como a África, antes abundante em pedras preciosas e ouro, é hoje um continente pobre e devastado pela miséria, fome, guerra e doenças, que foram trazidas e promovidas pelos europeus, desde a época das grandes navegações até algumas décadas atrás.
  Ocorrendo também na devastação ambiental causada pela revolução industrial, uma das maiores consequências da globalização. Não podemos considerá-la um monstro, mas a globalização precisa ser bem administrada para que possamos aproveitar seus benefícios e amenizar os seus malefícios.