quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Paródia de Música Lepo Lepo - Lero Lero



Ah eu já não sei o que fazer
Corrupto, safado e com o salário elevado
Ah eu não tenho mais pra onde correr
Já fui fichado, meu mandato ta acabado
Agora vou fazer campanha
Será que eles vão cair?
Agora vou enganar de verdade
Prometer dinheiro, amor, e melhorar a cidade


"Durmo no senado, não tomo ferro
E se votar em mim é porque gosta
Do meu ranranranranranranran lero lero
É tão gostoso o meu ranranranranranranran meu lero lero"


Ah eu já não sei o que fazer
Corrupto, safado e com o salário elevado
Ah eu não tenho mais pra onde correr
Já fui fichado, meu mandato ta acabado
Agora vou fazer campanha
Será que eles vão cair?
Agora vou enganar de verdade
Prometer dinheiro, amor, e melhorar a cidade


"Durmo no senado, não tomo ferro
E se votar em mim é porque gosta
Do meu ranranranranranranran lero lero
É tão gostoso o meu ranranranranranranran meu lero lero" (3x)

Charges



Essa charge é dedicada a você que acha que o problema do Brasil são os políticos, ou um partido específico, ou então, somente um presidente. Sinto muito, mas o problema do Brasil é você: o analfabeto político.

"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais."
Bertolt Brecht












Apesar da maioria católica no país, quem lidera nas eleições são os evangélicos

O Brasil é um país predominantemente católico: quase 60% da população se autodeclara católica segundo pesquisa do IBGE. Em termos numéricos, são 123 milhões de católicos, sendo assim o país com mais católicos no mundo. Apesar desses números, os candidatos que se sobressaem nessa eleição são justamente os evangélicos. Para especialistas, Além do número de católicos ser superestimado pela famosa ideia de “católico não praticante”, existe um alinhamento dos setores mais conservadores da sociedade, sejam eles evangélicos, católicos, cristãos ou não.

Corrida para a Presidência


Marina - discurso de mudança, mas conservadorismo religioso.

O mesmo acontece na corrida eleitoral para presidente. Marina Silva está tecnicamente empatada com Dilma Roussef. Pelo Ibope, Dilma tem 37% e Marina, 33%. Pelo Datafolha, a presidente aparece com 35%, à ex-ministra, com 34%. Na simulação de um segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PSB venceria a do PT por 48% a 41%, pela pesquisa Datafolha. No Ibope, em eventual segundo turno, Marina tem 46% e Dilma, 39%.


Isso numa população onde a maioria é católica e Marina é declaradamente evangélica, defendendo pessoalmente e deixando de forma subjetiva no plano de governo, pontos específicos de suas crenças particulares.

Segundo a pesquisa Datafolha, entre os eleitores que se declararam católicos, Dilma aparece com 38%, Marina com 30% e Aécio com 18%. Entre os evangélicos pentecostais, Marina tem 41%, Dilma 30% e Aécio, 11%. Já entre os espíritas, Marina tem 44%, Aécio tem 21% e Dilma, 14%.

Paulo Silvino Ribeiro, sociólogo, docente pesquisador da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp), lembra que tanto católicos quanto evangélicos têm uma origem cristã, que acaba alinhando algumas questões, ou seja, esses candidatos recebem votos até de quem não segue suas religiões.

Para especialistas, vários fatores influenciam para atingir o ponto mais elevado nessa situação. Primeiramente, alguns católicos estão alinhados com as perspectivas evangélicas, especialmente quando se trata de temas polêmicos, como aborto, legalização das drogas, pesquisa com células embrionárias, direitos dos homossexuais. Mesmo os “não católicos” convergem para essas opiniões.

“Os ideias conservadores evangélicos atrai católicos e não católicos porque, na média a sociedade brasileira é conservadora, machista. Predomina valores reacionários no âmbito moral. Esse aspecto da sociedade conservadora não tem classe social. Você encontra entre os pobres e ricos, religiosos e não religiosos”, comenta.

Para Marques, Marina representa uma ambiguidade entre o conservadorismo e o progressismo. "Ela tem um programa de valorização do engajamento ecológico, coisa que outros partidos não valorizam. Mas quando se fala da laicidade do estado, defende a discussão de temas polêmicos, mas não tem intenção política de defender as minorias, a descriminalização de aborto, ou usuários de drogas. Não existe uma política que valorize a emancipação desses grupos. Só colocar isso como uma discussão não é efetivo. Não existe uma orientação com um projeto político que valorize esses grupos”, diz.

A influência eleitoral da Igreja

Além disso, mesmo que a maioria seja de fato católica e seja guiada por seus valores cristãos, a influência eleitoral dentro das diferentes igrejas acontece de forma radicalmente distintas. "Primeiro temos que perceber que os evangélicos, especialmente os pentecostais e neopentecostais são mais, digamos, ‘fieis’ a sua crença do que a vertente católica. Você tem a figura do brasileiro que se autointitula católico, mas não vai à missa. Já aquele que se denomina como evangélico pode até ter um trânsito religioso, mudando de igrejas, mas é mais disciplinado no respeito e consideração desses valores cristãos da igreja. O Rio especificamente é um dos estados onde mais há evangélicos e de onde saíram grandes lideres, como Silas Malafaia e Bispo Macedo, figuras que acabam apoiando candidatos e atraindo votos”, comenta Silvino. Ou seja, os evangélicos realmente votam em evangélicos, enquanto católicos têm um voto menos alinhado, podendo ser captado dependendo de opiniões mais pessoais.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Vídeo: Por que a nossa política é tão burra?


Por que acompanhar os debates políticos?

           Este ano teremos eleições presidenciais e estaduais. Com a proximidade da data, as discussões políticas crescem principalmente nas redes sociais, onde a velocidade da comunicação se torna crucial nos debates, e em outros setores, que incluem rádio e televisão, aumenta o número de debates entre os candidatos.

            Os debates fazem parte das eleições, no entanto, esses mesmos debates têm se tornado apenas uma ação sem muita novidade, coordenado pelos marqueteiros e partidos políticos, que não tem tido influência nas urnas e que não atrai a atenção dos eleitores. Será que essa mudança no perfil dos debates seria resultado do medo dos candidatos em se expor?

            Os debates eleitorais são uma ótima oportunidade para os candidatos apresentarem suas propostas. Mas, não as mesmas propostas que estamos acostumadas a ouvir. Para os eleitores, é preciso que os debates se tornem encontros proveitosos e autênticos. Nós, eleitores, poderíamos votar mais esclarecidos se cobrássemos o detalhamento das propostas durante a campanha e os debates eleitorais.

            Muitos não sabem, mas, ao registrarem as candidaturas, os concorrentes aos cargos de governador e presidente da República protocolaram, na Justiça Eleitoral, seus programas de governo. Entretanto, a maior parte dos eleitores não lê esses documentos e, consequentemente, desconhece o plano de governo dos eleitos.

            Por sua vez, os debates na televisão deveriam concentrar-se nas promessas de campanha e desafiar cada candidato a detalhar as propostas e mostrar o que os diferencia dos demais. Além disso, a inclusão da sociedade nos debates políticos seria capaz de contribuir com a efetividade das ações governamentais, afinal, não há maiores conhecedores dos problemas que a população sofre do que a própria população.

            Todos sabem que o Brasil precisa melhorar a educação, a saúde, a economia, enfim, a qualidade de vida, etc. O que não sabemos é como os nossos governantes pretendem fazer isso. É preciso que os debates eleitorais sejam mais bem aproveitados e sirvam para ajudar a população a tirar dúvidas e fazer a melhor escolha, e não sirvam apenas para ocupar um espaço na televisão, internet ou rádio.

            Da mesma forma, talvez seja preciso repensar o horário de propaganda eleitoral para que ele tenha o mesmo objetivo. O povo brasileiro não precisa ver super produções dos candidatos. O que os eleitores precisam é ver projetos de governos realistas e que, de fato, pensem em melhorar a vida da população. E que depois de eleitos, os governantes demonstrem o comprometimento em cumprir aquilo que foi prometido antes.

Juventude e participação eleitoral frente à democracia brasileira



            A participação politica da maioria dos jovens brasileiros vem diminuindo principalmente na faixa dos 16 à 18 anos. Esse é um dado preocupante, pois mostra a falta de consciência de que votar é participar do destino do país e exercer cidadania.
            Os motivos para falta de interesse dos adolescentes em votar são inúmeros, o baixo grau de informação oferecido à estudantes por algumas escolas, a falta de esperança de que alguma coisa irá mudar pela pouca movimentação dos jovens para isso, o desinteresse pelas propostas e pelos candidatos em questão, são frustações comuns entre eles.
            Eleger um presidente ou governador é participar diretamente do futuro do país. Ao votar a pessoa esta exercendo cidadania e contribuindo para uma nação melhor. Quando um jovem decide tirar seu titulo de eleitor aos 16 anos, ele prova que é capaz de lutar por um direito e que tem consciência da sua participação na politica brasileira.
            Campanhas como a “Se liga 16” são boas tentativas de elevar o numero de jovens á votarem e incentivar sua participação na nossa politica. 


Candidatos a Presidente da República

Para saber em quem votar, temos que primeiro saber quem são os candidatos à presidência em 2014. São eles:



Aécio Neves 45

Aécio Neves é candidato ao cargo de Presidente da República pelo PSDB.

Número: 45
Nome para urna: Aécio Neves
Cargo a que concorre: Presidente
Partido: Partido da Social Democracia Brasileira
Coligação: MUDA BRASIL (PSDB / PMN / SD / DEM / PEN / PTN / PTB / PTC / PT do B)
Vice Presidente: Aloysio Nunes Ferreira



Dilma 13

Dilma é candidata à reeleição ao cargo de Presidente da República pelo PT.

Número: 13
Nome para urna: Dilma
Cargo a que concorre: Presidenta
Partido: Partido dos Trabalhadores
Coligação: COLIGAÇÃO COM A FORÇA DO POVO (PT / PMDB / PSD / PP / PR / PROS / PDT / PC do B / PRB)
Vice Presidente: Michel Temer 

Eduardo Jorge 43

Eduardo Jorge é candidato à Presidência da República pelo PV.

Número: 43
Nome para urna: Eduardo Jorge
Cargo a que concorre: Presidente
Partido: Partido Verde
Coligação: PV
Vice Presidenta: Célia Sacramento


Eymael 27


Eymael é candidato ao cargo de Presidente da República pelo PSDC (Partido Social Democrata Cristão).

Número: 27
Nome para urna: Eymael
Cargo a que concorre: Presidente
Partido: Partido Social Democrata Cristão
Coligação: PSDC
Vice Presidente: Roberto Lopes




Marina Silva 40


Marina Silva é candidata à Presidência da República pelo PSB.
Número: 40
Nome para urna: Marina Silva
Cargo a que concorre: Presidenta
Partido: Partido Socialista Brasileiro
Coligação: UNIDOS PELO BRASIL (PHS / PRP / PPS / PPL / PSB / PSL)
Vice Presidente: Beto Albuquerque


Levy Fidelix 28


Levy Fidelix é candidato ao cargo de Presidente da República pelo PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro).

Número: 28
Nome para urna: Levy Fidelix
Cargo a que concorre: Presidente
Partido: Partido Renovador Trabalhista Brasileiro
Coligação: PRTB
Vice Presidente: Cel. José Alves


Luciana Genro 50


Luciana Genro é candidata ao cargo de Presidente da República pelo PSOL.

Número: 50
Nome para urna: Luciana Genro
Cargo a que concorre: Presidenta
Partido: Partido Socialismo e Liberdade
Coligação: PSOL
Vice Presidente: Jorge Paz


Mauro Iasi 21


Mauro Iasi é candidato ao cargo de Presidente da República pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro).

Número: 21
Nome para urna: Mauro Iasi
Cargo a que concorre: Presidente
Partido: Partido Comunista Brasileiro
Coligação: PCB
Vice Presidenta: Sofia Manzano

Pastor Everaldo 20


Everaldo Pereira é candidato ao cargo de Presidente da República pelo PSC (Partido Social Cristão).

Número: 20
Nome para urna: Pastor Everaldo
Cargo a que concorre: Presidente
Partido: Partido Social Cristão
Coligação: PSC
Vice Presidente: Leonardo Gadelha


Rui Costa Pimenta 29


Rui Costa Pimenta é candidato ao cargo de Presidente da República pelo PCO (Partido da Causa Operária).

Número: 29
Nome para urna: Rui Costa Pimenta
Cargo a que concorre: Presidente
Partido: Partido da Causa Operária
Coligação: PCO
Vice Presidente: Ricardo Machado


Vale lembrar que estamos em uma democracia representativa, ou seja, não exercemos papel na política diretamente, mas sim por meio dos nosso representantes eleitos. Desta forma, vote nas ideias e opiniões do candidato, não se deixe levar apenar pela campanha.


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Vídeo do debate político entre os candidatos a Presidente da República

 Estiveram presentes nos estúdios da Band, no Morumbi, em São Paulo: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB). Data do debate:26/08/2014